Imunidade contra coronavírus: como manter a imunidade alta?

Atualizado em 11 de março de 2020

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POR Bruno Botelho dos Santos

A epidemia do novo coronavírus (COVID-19) reforçou o importante papel que o sistema imunológico tem no combate de doenças e infecções. Esse novo tipo de vírus é muito contagioso e provoca sintomas parecidos com os da gripe: febre, tosse, dor muscular, cansaço e falta de ar.

O problema é que ainda não há um tratamento específico e, por isso, é fundamental manter as defesas em dia para defender o corpo da ação de vírus e infecções. Saiba mais sobre a importância da imunidade na proteção do coronavírus.

Importância da imunidade contra coronavírus

Cuidados como lavar sempre as mãos com água e sabão ou passar álcool gel, não colocar os dedos nos olho ou na boca se não estiverem bem higienizados e evitar aglomeração de pessoas são essenciais para evitar o contágio.

Mas, como não dá para se isolar totalmente ou saber com certeza onde ele está, é fundamental que o sistema imunológico esteja funcionando bem para defender o organismo.

Segundo o urologista Flávio Haruyo Iizuka, do Hospital São Luiz (São Paulo), dessa forma, além de reduzir o risco de contágio, se, por acaso ele acontecer, apresentará a sua forma mais amena que pode ser tratada apenas com sintomáticos com paciente isolado em sua residência com quarentena de 14 dias, ao invés de hospitalização que está indicada para os casos mais graves.

Sinais e sintomas de imunidade baixa

É fundamental ficar atento aos sinais e sintomas que seu corpo demonstra que pode estar com imunidade baixa. “Casos de herpes labial, genital ou zoster, candidíase e cistite, são sinais de que a imunidade está baixa”, diz o urologista.

Os mais frequentes, são:

  • Aftas
  • Cansaço
  • Problemas intestinais (diarreia e constipação)
  • Mãos frias
  • Queda de cabelo
  • Erupção cutânea
  • Doenças autoimunes
  • Ficar doente constantemente

Como aumentar a imunidade?

Para reverter esse quadro, é muito importante tomar algumas medidas para evitar a imunidade baixa, como:

Dormir bem

Garantir uma boa noite de sono é uma das melhores maneiras de melhorar a imunidade e defender o organismo contra vírus e doenças. O sono é um reforço imunológico natural, já que repõe as energias do corpo.

A falta de sono apresenta efeito similar no sistema imunológico ao estresse, já que interrompe a produção normal de glóbulos brancos, componentes fundamentais do sistema imunológico. O recomendado é que adultos durmam pelo menos sete horas por dia, enquanto bebês e crianças durmam de nove a 11 horas.

Manter uma alimentação saudável e equilibrada

É essencial fornecer ao corpo uma alimentação saudável e equilibrada para manter o sistema imunológico saudável e forte. As deficiências nutricionais facilitam a suscetibilidade a vírus e bactérias.

Como uma das alternativas mais eficazes para fortalecer as defesas imunes, vale apostar em vegetais e frutas funcionais.

Evitar o estresse

O estresse ou a ansiedade é uma das principais causas de diminuição da imunidade. Estresse é uma resposta física do organismo que libera substâncias que propiciam quadros de imunidade baixa, de modo a aumentar a chance de problemas de saúde.

O ideal é adotar medidas para reduzir e controlar o estresse, como prática de atividades físicas, yoga, meditação e acupuntura.

Ficar de olho na vitamina D

Outro cuidado recomendado nesse caso é ficar de olho nas taxas de vitamina D.

“É importante que fique claro que as taxas consideradas normais, que vão de 30 a 60 ng/mL, servem apenas para uma vaga referência, por essa razão, sugiro a suplementação, que pode ser oral, injetável ou através de cremes, para todos os pacientes que estão com os níveis abaixo de 30 ou entre 30 e 60 com qualquer sinal de que a imunidade está baixa”, explica Iizuka.

 

Fontes

Urologista Flávio Haruyo Iizuka, do Hospital São Luiz (São Paulo) – CRM 75674