Exames de rotina femininos: check-up da puberdade até a menopausa

Atualizado em 16 de setembro de 2019

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POR Ligia Lotério

Seja aos 20 ou aos 60 anos, os exames de rotina femininos são muito importantes pois permitem o diagnóstico precoce de doenças graves, como câncer de mama e de colo de útero, o qual faz toda a diferença na chance de cura.

De acordo com a ginecologista e obstetra Ana Lucia Beltrame, membro da American Society for Reproductive Medicine e da European Society of Human Reproduction and Embryology, existe uma rotina correta de check-ups específicos para cada faixa etária da mulher, veja qual:

Exames de rotina femininos da menarca à menopausa

Até os 20 anos

Embora seja uma fase com baixa incidência de complicações, é essencial que adolescentes se consultem com um ginecologista para entender mudanças inerentes a essa idade, como a primeira menstruação, além de ser orientada quanto à cuidados com a saúde íntima e sexual, como uso de sabonetes íntimos e preservativo.

Para essa faixa etária, o médico pode indicar exames de sangue — para medir taxas de colesterol, triglicérides e vitaminas —, além de outros mais específicos, como ultrassom pélvico.

Se a mulher já tiver iniciado a vida sexual, também será necessário fazer o exame de papanicolau, que visa prevenir o câncer de colo de útero, e o ultrassom transvaginal.

20 aos 35 anos

Os exames de rotina femininos para mulheres de 20 a 50 anos ainda englobam exames de sangue, papanicolau e ultrassom transvaginal, mas também incluem testes para doenças sexualmente transmissíveis. Além disso pode ser indicado ultrassom mamário.

Para mulheres que desejam engravidar, ainda podem ser necessários testes de fertilidade.

35 até a menopausa

Além dos exames acima citados, após os 35 anos, a paciente pode se submeter à primeira mamografia, que depois dos 40 anos deve ser feita de 2 em 2 anos.

Menopausa

Após entrar no climatério, que compreende a transição do período reprodutivo para a menopausa, a mulher deve se consultar mais frequentemente com um ginecologista a fim de amenizar possíveis desconfortos, como ondas de calor e secura vaginal.

A partir dessa fase, é indicado realizar anualmente mamografia, papanicolau, ultrassom transvaginal e/ou ultrassom pélvico para evitar doenças ginecológicas e mamárias.

Ainda pode ser necessário realizar testes para analisar a taxa hormonal e determinar se há, ou não, necessidade de reposição hormonal.

 

Fontes

Ginecologista e obstetra Ana Lucia Beltrame, membro da American Society for Reproductive Medicine e da European Society of Human Reproduction and Embryology.