Dormir com sutiã faz mal? Evita flacidez? Especialista responde

Atualizado em 07 de agosto de 2019

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POR Gabriele Amorim

Muito se fala sobre o uso de sutiã durante o sono e seu suposto potencial de evitar que os seios fiquem flácidos. Mas, afinal, será que isso é verdade ou há malefícios em deitar com a peça? Chega de dúvidas: conversamos com um especialista para esclarecer o assunto de uma vez por todas.

Afinal, pode dormir com sutiã?

É bastante comum ouvir em conversas entre mulheres que dormir com sutiã pode evitar e até causar flacidez, além de aumentar o risco de câncer de mama. Contudo, tudo isso não passa de mito, já que a peça não oferece riscos aos seios ou à saúde da mulher em geral.

Segundo o mastologista José Luiz Barbosa Bevilacqua, do Hospital Sírio-Libanês, o importante é a mulher dormir da forma que se sinta mais confortável, seja com ou sem sutiã.

Prejudica crescimento dos seios?

O uso de sutiã durante o sono não prejudica o crescimento dos seios durante sua época de desenvolvimento.

É ruim para quem tem silicone ou amamenta?

Da mesma forma, lactantes e mulheres que possuem próteses nos seios podem dormir sem sutiã ou com ele sem medo, desde que se sintam confortáveis para tal.

Dormir sem sutiã faz com que os seios caiam?

A queda dos seios, chamada de ptose mamária, é completamente natural, principalmente com o envelhecimento. O grau de flacidez dependerá das características individuais de cada mulher, como volume das mamas, hereditariedade, tipo de pele, obesidade e amamentação.

Ou seja, dormir com ou sem sutiã não é capaz de impedir ou acelerar esse processo. Todavia, caso os seios sejam grandes e pesados, a peça pode até ter um pouco de impacto na redução da flacidez em longo prazo.

Qual o melhor sutiã para dormir?

Embora não exista uma regra na hora de escolher um sutiã para dormir, é indicado optar por um modelo que forneça maior conforto possível, como os:

  • Com tecidos delicados, que não retêm transpiração
  • Com costuras finas e que não apertam os seios
  • Sem bojo, para evitar arranhões ou marcas

Fonte

Mastologista José Luiz Barbosa Bevilacqua, do Hospital Sírio-Libanês – CRM 78779