Lea Michele fala sobre Síndrome do Ovário Policístico: “ganho de peso e acne”

Atualizado em 11 de setembro de 2019

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POR Bruno Botelho dos Santos

A atriz e cantora Lea Michele revelou que sofre da Síndrome do Ovário Policístico (SOP) – doença que interfere diretamente nos níveis hormonais. Em entrevista nessa terça-feira (10), a artista norte-americana de 33 anos contou que descobriu o problema após terminar a série Glee, quando faria 30 anos, embora os sintomas estivessem presentes desde sua adolescência.

Lea Michelle tem Síndrome do Ovário Policístico

Em entrevista à revista Health, Lea lembrou que na adolescência tinha a pele repleta de acne e, devido a isso, teve de utilizar diversos medicamentos dermatológicos, mas só obteve melhora quando passou a fazer uso de anticoncepcionais.

Quando completou quase 20 anos, a atriz decidiu deixar a pílula de lado com o intuito de “desintoxicar” o corpo. “Foi quando tudo aconteceu: retorno da pele ruim e, desta vez, ganho de peso. Eu não sabia o que estava acontecendo. Os especialistas queriam me dar mais remédios, mas eu senti que a medicação não seria a cura final”, disse.

Assim como ocorreu com Lea, os efeitos da SOP são fruto de alterações significativas no metabolismo que resultam em alta produção do hormônio masculino, chamado testosterona, e na presença de pequenos cistos nos ovários. Como resultado, é comum o surgimento de acne, aumento de pelos no corpo e sobrepeso. Também pode haver desregulação da menstruação, cansaço, dificuldade para engravidar e alta de glicemia.

O diagnóstico

Após passar por diversos médicos, Lea finalmente obteve o diagnóstico de Síndrome do Ovário Policístico e passou a tratar o problema adequadamente.

“Eu aprendi a controlar a SOP por meio de dieta, mas sei que tenho muita sorte pois existem versões muito mais graves da síndrome, com as quais as mulheres têm muita dificuldade – a minha não é tão intensa”, revelou ela, que também obteve melhora do quadro pela prática de atividades físicas.

Além do estilo de vida saudável, a síndrome pode ser controlada por anticoncepcionais associados ao cloridrato de metformina.