Reportagem atualizada em 23/07/2019
A número de casos de hepatites virais no Brasil caiu 7% de 2008 a 2018, segundo dados do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2019, divulgado pelo Ministério da Saúde. A incidência da doença despencou de 45 mil para 42 mil. Inicialmente, o ministério divulgou um número errado — de 35.410 casos em 2008 –, mas o corrigiu em nota oficial.
A hepatite, caracterizada pela inflamação do fígado, é perigosa principalmente por apresentar sintomas ocultos ou inerentes a outras doenças de menor gravidade, o que leva mais de 500 mil pessoas infectadas a não receberem diagnóstico.
Tipos
De 2000 a 2017, foram registradas 70 mil mortes decorrentes de hepatites virais no Brasil, sendo que 1,6% corresponde à hepatite A, 21,3% à B, 76% à e 1,1% à D.
Além de ser o mais perigoso, a hepatite C é o mais comum, visto que foi responsável por mais de 26 mil casos apenas em 2018.
Causas
Hepatite é causada por vírus e doenças autoimunes, metabólicas e genéticas, assim como pelo excesso de medicamentos, álcool e drogas.
Já sua transmissão ocorre por contato com sangue contaminado, sexo desprotegido, compartilhamento de agulhas e objetos cortantes, bem como água e objetos contaminados.
Sintomas
A doença nem sempre apresenta sintomas, mas quando surgem incluem:
- Fadiga
- Febre
- Mal-estar
- Tontura
- Vômito
- Ânsia
- Dor na barriga
- Icterícia
- Urina escura
- Fezes claras
Como se proteger?
A maneira mais eficaz de proteção consiste em tomar as vacinas contra hepatite, que estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
A imunização contra o tipo A é ofertada para crianças menores de 5 anos e grupos de risco. Já a contra hepatite B é oferecida para toda a população e também evita a D.
A hepatite C, a mais letal, tem tratamento garantido pela rede pública por meio de medicamentos antivirais.