Pesquisa aponta principais causas de dores musculares e nas costas

Atualizado em 10 de outubro de 2018

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POR Diogo Magri

A pesquisa “A Dor no Cotidiano”, que busca trazer uma discussão sobre dor muscular e dor nas costas dentro do contexto do esporte e qualidade de vida, teve seus dados apresentados pela marca de farmacêuticos Advil nesta sexta-feira, 25 de agosto, em evento realizado no Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo, o CEPEUSP.

O propósito do estudo é entender como a população brasileira lida com dores agudas, como de cabeça, musculares e nas costas, e o quão dispostas as pessoas estão a modificar seus comportamentos que originam as dores.

Para isso, foram entrevistadas virtualmente 1.954 pessoas, homens e mulheres, com média de idade de 25 anos e das classes sociais A, B, e C.

Entre todos os entrevistados, 65% deles afirmaram ter sofrido dores nas costas pelo menos uma vez nos últimos três meses; outros 63% dizem ter sentido dores musculares no mesmo período. Tais dores são mais recorrentes em faixas etárias mais avançadas (a partir dos 50 anos), segundo a pesquisa.

Causas de dores musculares e dor nas costas

Os principais motivos para o aparecimento de dores na coluna tem relação, principalmente, com má postura – foi o que apontou mais da metade dos envolvidos. Também causam dor o excesso de trabalho e o estresse diário

Para prevenir o desconforto, os mesmos consultados apontaram a boa postura, a atividade física regular e a qualidade do sono como fatores fundamentais.

No que diz respeito às dores musculares, a má postura também aparece como principal causa da dor de acordo com 58% das pessoas. Na sequência, aparecem o excesso de exercício (56%) e gripes e resfriados (48%).

Para evitá-las, a pesquisa demonstra serem necessárias as mesmas medidas dar dor nas costas: boa postura, atividade física regular e qualidade do sono.

Como tratamento da dor, o estudo aponta que o mais comum entre os entrevistados é a escolha por analgésicos: 50% das pessoas escolhe seu remédio com base na sua qualidade e/ou eficácia, enquanto 25% leva como fator principal a indicação do médico.