As modificações de trabalho que ocorreram nas décadas de 1970 e 1980 foram cruciais para o aparecimento da síndrome de burnout, distúrbio psíquico caracterizado por esgotamento físico e mental intenso que geralmente é fruto de estresse crônico.
O ato laboral foi ficando mais isolado e parametrizado, gerando assim altas expectativas e frustrações. Em adição, situações que envolvem esforço excessivo, intervalos de descanso curtos e desejo de um colega de trabalho ser melhor que o outro favorecem o aparecimento dos sintomas. Evidentemente que características e predisposições individuais são determinantes para graduar os sintomas.
Hoje, os sintomas de síndrome de burnout são mais presentes em profissionais cujo serviço inclui muita responsabilidade e pressão, como médicos e policiais, embora possam atingir a todos, inclusive as donas de casa.
Sintomas de síndrome de burnout
Exaustão emocional
- Abrange sentimentos como:
- Desesperança
- Solidão
- Depressão
- Raiva
- Impaciência
- Irritabilidade
- Queda na empatia e no apetite sexual
- Fragilidade do sistema imunológico
- Cefaleia
- Náuseas
- Tensão muscular
- Dor lombar ou cervical
- Distúrbios do sono
Distanciamento afetivo
- Sensação de alienação em relação aos outros
- Sentimento de baixa realização profissional
- Satisfação com o trabalho
- Baixo interesse em práticas inovadora
- Baixa performance e produtividade no trabalho
Tratamento
Nos casos iniciais sugerem-se pequenas mudanças na rotina da pessoa, como um novo emprego ou novas tarefas e maiores períodos de descanso.
Na fase na qual os sintomas são moderados a importantes, torna-se necessário auxílio médico e psicológico e, por muitas vezes, afastamento do local ou mudança de função no trabalho.