Tratamento endoscópico da obesidade é uma nova técnica que reduz o estômago sem que sejam feitos cortes, como ocorre na cirurgia bariátrica. O equipamento foi aprovada pela Anvisa no final de 2016. Entenda:
Como é feita a redução de estômago sem cortes
O endoscópio entra pela garganta até chegar ao estômago para realizar sua redução por meio de sutura. O procedimento reduz substancialmente seu volume e capacidade de distensão e, por outro lado, distende o fundo, levando à saciedade e, dessa maneira, diminuindo a ingestão de alimentos.
A técnica é realizada no Brasil há dois anos e se estima que já contribuiu com dois mil pacientes.
Pós-operatório
Após o procedimento, que dura cerca de uma hora, o paciente é liberado no mesmo dia ou no dia seguinte.
Logo após a gastroplastia, pode haver sintomas como dor abdominal e náusea de moderada intensidade, que melhoram bastante em 3 a 4 horas.
Assim como na bariátrica, é preciso seguir uma dieta líquida nos primeiros 7 a 10 dias após o procedimento. Depois, a dieta passa a ser cremosa ou pastosa até que todos os alimentos sejam liberados em pequenas quantidades, visando um cardápio saudável.
Segurança
Não há relatos de complicações graves relatadas até o momento.
Indicação
A redução de estômago sem cortes pode ser feita por quem tem sobrepeso (obesidade grau I e II), mas não tem indicação para fazer bariátrica.
A técnica é irreversível, porem feita de maneira que não impede futuro procedimento de bariátrica.
Resultados
A redução de estômago sem cortes diminui em de 20% a 25% o peso, que estabiliza em 18 a 24 meses após o procedimento.
Cerca de 80% dos pacientes acompanhado por dois anos tem bons resultados, mas em alguns a costura laceia com o passar do tempo, de modo a ficar frouxa e o estômago voltar a seu tamanho anterior. Nestes casos, o procedimento pode ser repetido.