Sou fonoaudióloga formada há 19 anos e minha proposta é a de facilitar, por meio da Fonoaudiologia Sistêmica, o desenvolvimento da comunicação entre os membros do sistema familiar, do amoroso, do profissional ou da pessoa consigo mesma. Para tanto, utilizo diversas ferramentas, como as terapias Mindfulness, Constelações Familiares e Body Talk.
Acredito que a melhora da comunicação possa nos ajudar a viver com mais qualidade, pois os problemas nascem justamente nas falhas nos diálogos. Sempre incentivo meus pacientes a olharem além de seus sintomas, mas investigá-los. Então, começo por falar das nossas emoções.
Um fenômeno atual é que sempre nos deparamos com pessoas eufóricas nas redes Ssciais compartilhando fotos de viagens e momentos felizes, não é verdade? Para algumas pessoas, isso pode gerar uma necessidade de comparação constante que, por sua vez, resulta num sentimento de inferioridade. É uma queixa frequente no consultório.
Tristeza e depressão
Na contramão desta tendência de expor a vida, gostaria de abrir um espaço para falar e compreender mais profundamente todas nossas emoções – a começar pela tão temida tristeza: em um sentido patológico, ela pode ser compreendida como depressão. Já em um sentido mais leve, pode levar a uma introspecção necessária, passageira e até desejável, afinal, o mundo anda tão barulhento. A depressão, por sua vez, pode ser encarada como uma insatisfação com a vida, ou seja, uma não aceitação do que anda acontecendo.
Vamos investigar? Sempre cabe uma investigação sincera e firme – para depois partir para a ação, que é mudar o que tem de ser mudado.
Mais uma consideração sobre este assunto: a alegria e a tristeza andam juntas na Medicina Chinesa, carregadas pela energia do elemento fogo. Então, são complementares. Interessante, não é mesmo?
O convite que faço é para que você encare suas emoções sem muitos julgamentos para desenvolver consciência baseada nas emoções, olhando para a vida com mais harmonia e plenitude.
Por fim, dá para sair da tristeza profunda e agir? Claro que sim. Quando entendemos que não precisamos mais fazer aquele papel de vítima e podemos, sim, seguir adiante com nossos erros e acertos. Entretanto, se estiver muito difícil procure ajuda, afinal ninguém precisa sofrer sozinho. As ferramentas de Comunicação e da Fonoaudiologia Sistêmica estão aí para te ajudar.